“Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui. Então disse Deus: Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei. Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e preparou o seu jumento” (Gênesis 22:1-3).
Deus, às vezes, pede coisas estranhas. Nada, porém, se iguala à tarefa confiada a Abraão. Deus não só lhe pediu que matasse seu filho, mas também estava tirando dele a resposta à promessa pela qual aguardara 25 anos. A morte de Isaque mataria também o sonho. Ou não?
Parece que Abraão não ficou se preocupando com o problema, Na manhã seguinte partiu para a viagem. Imagino que Abraão tenha falado muito com Deus. Ele sabia que obedecer a Deus o feriria, mas foi em frente. Quando chegou ao lugar, construiu um altar, amarrou o filho, colocou-o sobre o altar e levantou a faca.
Algum de nós conseguiria confiar tanto em Deus?
Trememos ao pensar no sacrifício de um ser humano. Mas, assim como Isaque carregou a lenha para a oferta, Jesus levou a própria cruz até o Gólgota. Como Abraão colocou Isaque sobre o altar, Deus pôs Seu Filho na cruz. Como Abraão levantou a faca para matar o filho, Deus permitiu que Jesus fosse morto para que o pecado fosse castigado e o perdão oferecido. Abraão sabia que Deus proveria o cordeiro para a oferta (Gn 22:8). Séculos depois, Ele o fez. João Batista salientou: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (jo 1:29).
Até que ponto você confia em Deus realmente? O suficiente para morrer por ele? O suficiente para permitir que um sonho morra? O suficiente para viver para ele?
Ore comigo: “Senhor, entrego todos os sonhos do meu coração a Ti. Não quero me apegar a algo que Tu não me abençoarás, nem desistir de algo que seja a Tua vontade. Em nome de Jesus, amém!”
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