Com a explosão de filmes de super-heróis em Hollywood, dada com os filmes como “Homem de Ferro” da Marvel e a “Trilogia Batman” de Christofer Nolan da DC Comics, vimos uma crescente necessidade da indústria de Quadrinhos em manter a maquina em funcionamento, e ainda na produção de novas histórias para serem aproveitadas nas telonas. O modelo mais aproveitado até então são as grandes sagas, as chamadas Mega-Sagas que envolvem todo o universo no qual os heróis de cada editora estão inseridos. Como geralmente em cada mega evento envolve a maioria das revistas da editora, fazendo que o ocorrido em Homem-Aranha ecoe em Vingadores ou X-Men por exemplo. Isso acaba deixando os quadrinhos regulares menos atrativos ao antigo publico, mas ao mesmo tempo atraente aos jovens leitores, o que proporciona a explosão nas vendas, visto que é necessário ler boa parte das revistas para entender melhor à trama principal. Ou seja, mais vendas e mais grana pras editoras. Você que é velhaco pode não gostar dessa forma truncada e amarrada de lançamento, mas essas grandes sagas têm atraído muitos jovens à nona arte. Muitos leitores desgostosos com essa prática estão migrando aos mangás, que podem ser longevos em muitos casos, mas que possuem histórias fechadas que agradam diferentes faixas etárias em tantos outros casos. Historias de comedia, ficção, romance, aventura, terror, etc. figuram em muitos lançamentos da Panini e JBC aqui na terra tupiniquim. Vendo essa evasão das comics, a DC montou uma estratégia para retomar com os antigos leitores e, garantir um aumento em suas vendas é claro. Seu plano é continuar chamando a atenção de novos leitores e manter os antigos, e o nome dessa estratégia é DC Rebirth ou DC Renascimento aqui no Brasil. Já o contra golpe da Marvel Comics, Guerra Civil 2 não tem surtido muito efeito nos EUA, apesar de está matando personagens relativamente importantes, isso não tem sido sentido nas vendas norte-americanas.
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